sexta-feira, 5 de julho de 2013

Ilustrador americano cria inacreditáveis GIFs em 3D

O trabalho do ilustrador Dain Fagerholm é um ponto marcante em uma tendência da cultura digital. Ele utiliza GIFs animados para simular imagens 3D, através da rápida alternância de perspectivas estereoscópica, a mesma técnica que diversos fotógrafos já utilizou no século 19 e que a biblioteca de Nova Iorque disponibiliza em seu acervo.



Em entrevista à publicação americana Co.Design, Dain diz que está interessado em GIFs como uma forma de arte. ”Eu comecei a fazer GIFs e publicá-los em um Tumblr, em poucas semanas fui surpreendido na quantidade de reblogs das imagens. Eu não sei porque as pessoas acham esses GIFs tão marcante”.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Somos movimento,
dando sentido a tudo,
tocando,
cheirando,
correndo,
falando.
O sono é quase morte,
estáticos,
quietos,
o nada.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Muito bom, a perspectiva do gato crua nada disney sobre os humanos e seus hábitos bizarros...


Link http://portacurtas.org.br/filme/?name=sete_vidas

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


Vamos começar o ano vendo mais uma patifaria, o jornalista Azevedo da revista V escreveu em seu blog "O Brasil precisa de menos sociólogos e filósofos e de mais engenheiros que se expressem com clareza", esta matéria surgiu porque o secretário de educação de SP resolveu aumentar o número de aulas de Sociologia, bem sei que esta revista já não tem mais a credibilidade que um dia teve, mas sei também que muitas pessoas ainda a utilizam como meio de informação e tomam o que está escrito como verdade. Então eu uma ALOPRADA das ciências sociais (referência da V... aos estudantes da USP que invadiram a reitoria ano passado) vou dizer para que serve a Sociologia, para não ler as baboseiras da V e achar que é verdade absoluta, para não achar normal que mais de mil famílias sejam desalojadas de suas casas, para não achar que uma mulher é culpada por seu estupro . Os alunos das escolas públicas em maioria pertencem a classe média baixa, percebem que ele crítica o favorecimento da sociologia no ensino público, isto mesmo, porque a massa não tem que ser crítica, temos que aceitar tudo, vetar a sociologia é desqualificar o pensamento crítico, a reflexão que este "jornalista" propõe é a de que não haja espaço para reflexão.


Sabe qual melhor uso para esta revista

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Humanos

Repulsa humana, pés, pele, cabelo.

A boca buraco profundo,

Com sons macilentos.

Pessoas e suas coisinhas,

Medíocres dando sentido a tudo.

Mãos nos bolsos, dadas, cruzadas,

Em movimento débil e ridículo.

Risos cretinos e olhos pérfidos de curiosidade vil.

Como odeio as pernas vagando para lugares insossos,

Barrigas que roncam, que pesam, crescem e murcham.

Peles lisas e enrugadas,vistas em espelhos inúteis e

pré-determinados de padrões.

"O cu parte mais ingrata e por vezes desejada.

Espaço inseguro,

Final obscuro,

O cu este sim tem cheiro de morte".

Humano ridículo termina todos os dias,

Em contagem regressiva.

Cérebro decrépito pensando ser feliz?

O que tranqüiliza é o prazo de validade,

Somos carne, sangue, pus e pêlos,

Buscando forma e sentido em tudo,

Bolsões estúpidos, um dia estouram,

som não incomoda.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mudança

Me mudei, após 23 anos morando no mesmo bairro, dormindo entre as mesmas paredes e sentindo os aromas familiares, fiz as malas sem despedidas e parti. Pensei que seria temporario e acabei ficando. Fui logo para outro estado pensando que de tanta familiaridade respirar novos ares era o que meus pulmões mais precisavam. Gosto da sensação de liberdade de estar fora da casa que me criou, mas cada pedacinho dela ainda está aqui dentro de mim.
Me pego até pensando nas brincadeiras no quintal, no pé de manga e não posso deixar de citar meu comportamento por vezes inconviniente de falar sobre meu Estado, minha cidade e minha casa. Nossa a comida da minha mãe nunca foi tão saborosa e as visitas rotineiras das minhas amigas para um café são bem mais sentidas.
É estranho não ter vizinhos ou saber que eles existem, ouvir suas vozes e até suas privadas mas não conhecer seus nomes. Bem visitas parece que em uma grande cidade não são rotineiras, e podem ser até interpretadas de forma constrangedora. Mas que verdadeiro choque cultural, me sinto as vezes a menina do interior do interior. Rostos desconhecidos dão mais liberdade para começar algo novo, porém logo me anseio e quero logo ser reconhecida o que pode novamente gerar constrangimentos, afinal todos estavam aqui antes de eu chegar, e ninguém quer topar com um furacão de novas emoções.
Assim aos poucos vou tentando me encaixar sem deixar de ser do interior do interior e gostar dos vizinhos, mas vou me adaptando um pouco ao meu modo, lógico as vezes metendo os pés pelas mãos mas sobrevivendo.
Logo eu que nunca gostei da minha cidade quase sufocante tenho vontade louca de voltar andando para minha cozinha, dormir uma noite no meu quarto, acho que será assim até eu achar que esta agora é minha nova terra. Roupa apertada sempre laceia nê?!!?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Homem x vizinho


Com ares de metrópole as cidades menores proporcionam relações cada vez mais relações monetárias diárias, em que por exemplo consiste a relação diária entre moradores de um mesmo bairro antes conhecidos, ficam cada vez mais distantes. Sabe-se pouco sobre o outro, divido um lugar no ónibus ou mesmo utilizo-me dele quase que diariamente, os mesmos rostos conhecidos (desconhecidos). Sei que moram próximos mas na maioria dos casos é só isso que sei.

Frequentamos os mesmos lugares: padaria, farmácia, lojas sempre passagens rápidas. Se algo mais grave acontece sabemos por alto o nome do envolvido, se é um assalto nos identificamos, vamos andar mais depressa na rua por aquela semana, depois esquecemos e voltamos a rotina.

A grande vilã a ROTINA que passa a borracha nas ocasiões desviantes, colocando tudo no eixo, na repetição. O comerciante velho conhecido, espera que eu escolha a mercadoria, eu espero que ele confira o dinheiro e me dê logo o troco, dialogo rápido, pratico, limpo e superficial. Saio já pensando em outras ocupações e os dias vão passando.

Desconfio do meu mecanismo de proteção, em que eu com tantos afazeres não me intrometo na vida dos outros, até me parece justo, assim conservamos nossa individualidade, porém que preço as vezes pagamos, penso eu ao constatar a solidão em meio a multidão. Mais vizinhos passam...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Eu ontem ouvi um fantasma,

fantasma de inspiração.

Falava ao telefone e mexia com minha imaginação.

Sei que ando vacilante,

sem expor minhas intenções.

E que a liberdade que antes sentia

agora fugiu de minhas mãos.

Em um tempo vulnerável,

recolhi meu ímpeto escrivão,

Porém ontem ouvi um fantasma

é para ele que escrevo, fantasma de inspiração.



à minha eterna fonte de inspiração.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Olás

Pois bem iniciei este blog escrevendo com uma frequência quase diária, após algum tempo e tempo as palavras foram ficando escassas o dia engolindo minhas ideias e agora um novo projeto anda concentrando todos meus fiapos de criatividade. Mas sei que algumas pessoas passam por aqui as vezes e não vou abandonar meu projeto inicial. Vou começar falando desse novo projeto que estou participando, com apoio financeiro do programa Universidade sem fronteiras do governo do estado do Paraná, o Laboratório Itinerante de Ensino de Sociologia projeto do qual faço parte como aluna recém formada busca criar uma instalação itinerante permeada pelos temas da sociologia de forma interativa. Este projeto irá ser executado em três escolas publicas paranaenses, estamos ainda em fase de elaboração dos painéis e atividades. Vou divulgar aqui o blog do projeto dá uma passada por lá.
http://labitinerante.blogspot.com/