segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Eu voltei agora para ficar!!!!


Estamos de volta!!!!!!!!
Manter-se fiel a si: condição fundamental para o triunfo
a persistência é fundamental.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Em uma discussão sobre relacionamentos Fran citou Bauman, comentou comigo sobre a fluidez das relações na modernidade, na verdade tudo isto começou com uma conversa sobre os relacionamentos amorosos, cada vez mais "casuais", estava dizendo à ela como isto me irritava, toda esta conversa sobre sermos seres completos, independentes, foi aí que a Fran citou Bauman e a discussão sobre a liquidez das relações modernas. Agora somos homens e mulheres "sólidos" enquanto indivíduo, capaz de realizar tudo sozinho, o homem moderno estabelece relações de mercado, volatel e facilmente substituída para seu prazer. Neste ponto aparento uma critica "antiquada"? Pois bem as mudanças na forma familiar e entre os géneros foram positivas, antigos valores foram deixados, porém quais são os novos parâmetros? Estamos satisfeitos com as relações? Quem disse que somos seres únicos, completos, independentes inclusive emocionalmente falando, quem disse?
Penso que a tão aclamada auto-estima, ou seja a estima de si próprio, surge atualmente como uma crítica e forma de taxar os relacionamentos onde buscamos nossa felicidade e a do próximo, afinal como ter o famoso "amor-próprio" se este sentimento o amor não é para ser sentido por um outro alguém? Não digo que não temos que respeitar a si mesmo, mas esta maneira de nos afirmarmos como seres unicos no topo de todas as listas, remete a analise das relações atuais, até quando vamos quantificar tudo que temos? A relação entre pais e filhos, neste rumo como fica? Afinal um filho é caro! ", "Casar é caro","visitar um amigo toma tempo e é caro". Bem o que agora pode parecer um exagero, não vejo rumos diferentes, com escolhas controladas em uma lógica que nos faz acreditar que tudo é para construção de um individuo único, agora com um desejo de mercado, onde nos satisfazemos "temporariamente" e depois partimos em busca de novos ares. Logo mais a ansiedade é preenchida por algumas pílulas, quanta ansiedade, de onde vem este anseio moderno? Afinal mais independência e liberdade só será alcançada se sairmos do nosso próprio corpo, ou melhor aperfeiçoarmos este para o uso em peripécias sexuais que não atingem o ápice do prazer nem em 3 horas de puro malabarismo.
Depois de toda esta crítica parece que tudo está indo "de mal a pior"(bem cliché) na verdade gostaria de despertar esta reflexão que a conversa lá do começo com minha amiga Fran me fez refletir, as mudanças que tivemos em seu conteúdo foram positivas, mas a forma que estamos utilizando estes novos valores, por vezes revelados como "valor nenhum", em um momento de narcisismo "fenomenal", desperta uma vazio em mim, como se os sentimentos pudessem ser avaliados por um valor "social" de mercado. Talvez este texto tenha soado antiquado, nostálgico, mas que nostalgia tenho eu aos 22 anos? Penso que o que fazemos de bom ou de ruim é para nós mas também é para o outro, o sentido que damos a vida é composta dos outros próximos ou até os que queremos manter distantes. A armadura do "eu", do ego, da atitude superficial é mais cómoda e fácil de controlar, talvez quem diz que vive para si esconde um medo muito maior da opinião dos outros, acho que quando se ama o outro você também esta amando à si mesmo, o amor faz bem até para a saúde, é de graça e pode ser sólido.(...)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Poeta enrabichada com o despudor,
casada com desprendimento;
Flertando com a sensibilidade.
apaixonada pelo objeto da inspiração,
comprometida com a liberdade do descomprometido.

Olhar pro lado é descobrir o ouro oculto!