E da relação inversamente biológica que temos
você me vê crescer
eu vejo seu envelhecer.
Do augi que a cada dia eu alcanço;
seu metabolismo recua,
endurece, adormece(...)
Meus cabelos escuros;
os teus ficando claros,
permanecemos na ordem,
tu ensina,
eu escuto.
Até quando tu irá me prender?
Terei eu a chance das escolhas únicas?
A família do oposto
cada marca identifica nosso rosto(...)
Quem me tomas senão ela a FAMÍLIA.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
A família
O sentimento primitivo que nos une
pelo sangue em comum,
as palavras que me ensinaste,
as mãos estendidas a cada passo meu.
Família porque tu me corrompeste?
Deste gosto amargo
resíduo de brigas, palavras a mais,
o espaço diminuído, quase sufocante,
a união que é pelo amor, é pela obrigação, é pelo ódio
de quem te conhece desde da génese.
A obrigação pela sua construção, concepção,
o pedido para viver, a opção de onde nasceu.
Na mesa corrompida, do ego ferido,
o lugar em que o próprio ar falta,
a respiração se assemelha
e o cheiro familiar, revelador em comum.
A família que tudo te fez e faz
bem, mal, despido, humilhante,
o olhar que conhece, reconhece e recrimina,
o olhar que olha isento das vestes, neutro da personalidade
verdadeiramente nu, nu no nascimento e nos dizeres pelos cantos,
na mesa, na sala, nos quartos, no banheiro.
E do ar sufocante que tento me livrar
e das responsabilidades que procuro escapar,
e do passado que apagarei todos os dias.
Fica tudo marcado, completo,
eu sou ela, a família
impressa nas características
na fala, no comportamento
ideias.
Meu molde, que irrita, sufoca,
arranca-la seria como arrancar a pele
com as unhas, com os dentes
e tudo voltaria.
Venho tentando fazer sumir as marcas
que tornaram-se cicatrizes.
Posso eu fugir disto?
do meu eu?
da família?
Que me barra, prende e acolhe,
abraça, insulta e me identifica,
Posso eu fugir da família?
pelo sangue em comum,
as palavras que me ensinaste,
as mãos estendidas a cada passo meu.
Família porque tu me corrompeste?
Deste gosto amargo
resíduo de brigas, palavras a mais,
o espaço diminuído, quase sufocante,
a união que é pelo amor, é pela obrigação, é pelo ódio
de quem te conhece desde da génese.
A obrigação pela sua construção, concepção,
o pedido para viver, a opção de onde nasceu.
Na mesa corrompida, do ego ferido,
o lugar em que o próprio ar falta,
a respiração se assemelha
e o cheiro familiar, revelador em comum.
A família que tudo te fez e faz
bem, mal, despido, humilhante,
o olhar que conhece, reconhece e recrimina,
o olhar que olha isento das vestes, neutro da personalidade
verdadeiramente nu, nu no nascimento e nos dizeres pelos cantos,
na mesa, na sala, nos quartos, no banheiro.
E do ar sufocante que tento me livrar
e das responsabilidades que procuro escapar,
e do passado que apagarei todos os dias.
Fica tudo marcado, completo,
eu sou ela, a família
impressa nas características
na fala, no comportamento
ideias.
Meu molde, que irrita, sufoca,
arranca-la seria como arrancar a pele
com as unhas, com os dentes
e tudo voltaria.
Venho tentando fazer sumir as marcas
que tornaram-se cicatrizes.
Posso eu fugir disto?
do meu eu?
da família?
Que me barra, prende e acolhe,
abraça, insulta e me identifica,
Posso eu fugir da família?
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Duro golpe do plagio
Sofri um golpe esta semana, nunca pensei que eu uma académica(prestes a se formar) seria plagiada, na verdade não sofri plagio, um pouco pior, fui convocada a fazer um trabalho prático académico e digamos na hora H tudo certo, praticaram o golpe académico de apropriação do meu trabalho, neste instante alguém esta colhendo o louro do trabalho alheio. Descobri também que diferente de uma invenção paupavel no trabalho intelectual comprovar a paternidade é extremamente complicado, o que eu posso fazer? Como provar? No meu caso posso tentar uma denuncia já que meu trabalho está sendo utilizado em uma das oficinas do projeto "consciência" do governo estadual do Paraná, muito irónico afinal onde se encontra a consciência desta "profissional" do ensino que "roubou" um trabalho elaborado e irá executa-lo de maneira integra e informativa aos demais professores do ensino publico, esta é a procedência de muitos trabalho educacionais? Este furto que me deixa sem muitas ações, me causou no inicio desta semana um gosto amargo de quem percebe que integridade e responsabilidade correspondem a "burrice" afinal o gosto da afirmação "o mundo é dos espertos" é doce para muitos, o mundo da corrupção, da falta de criatividade, e finalmente carater é celebrado para quem sempre consegue levar "vantagem". Muitas pessoas preferem arrastar suas vidas à sombra das ideias alheias, sem nunca sentir aquele grande estalo de uma boa criação, apenas reproduzindo os sons das palavras alheias. Você que me enganou, você que me plagiou, você espertalhona, que esta comendo das minha migalhas intelectuais, sempre terá a sensação no final das suas conquistas que nada lhe pertencerá, marcará ou registrará sua falsa capacidade de falsear suas ideais falsas..... Leitor eu preciso denunciar
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Do medo da vergonha
Bem analisei esta afirmação que poderia ser dita assim "da vergonha do medo", mas pensei sobre a diferença do trocadilho talvez nada original, o que me amarra? O medo ou a vergonha? Duas palavras que ao ter seu sentido adjetivo vem a questão: O que impede as realizações o medo ou a vergonha? Em algumas situações as palavras ficaram presas em minha boca, sabia que ao liberta-las tudo mudaria, conheceria, ganharia, realizaria, bem teria (tudo no passado) mudado a direção da minha historia, porém, elas ficaram presas pela vergonha do que causariam ao ambiente social.
Então permanecendo nesta reflexão outro aliado o medo impediu manifestações emocionais, com medo da recusa, do crime, punição, rejeição, paro neste ponto, considerando também as motivações de quem as minhas ações seriam direcionadas, o medo e a vergonha que temos foram ensinados demonstrados durante toda a nossa existência por diversos meios e agentes(pais, amigos, professores,etc)(novo parênteses quem seria o etc? perdão leitor) bem estas formas de ações todas baseadas em valores e normas de conduta também afetam ações particulares que não influenciariam aparentemente em nossa imagem "publica" ou não? O olhar do outro traz o medo da vergonha? e a vergonha de ter medo? Outro dia alguém disse o medo é necessário para a sobrevivência, este seria o medo ligado a prudência, a preservação da vida, mas que vida? É esta vida recolhida que queremos? O que é viver? E a vergonha? Direciona as ações socialmente aceitavéis, para sermos "bem vistos", não recriminados, a imagem publica, que imagem? Este significado socialmente construído pelos outros com experiências diferentes todos julgados juntos pela corte social? Quem é o social? Senão todos nós, a massa unida.
Por que permitir estas amarras? Para o bem comum cara jovem... Sim para a boa conduta sem esta seriamos selvagens, o medo e a vergonha nos adestram, educam. Quem são os selvagens? Afinal eles sempre existiram? Sabem que os classificamos assim? Novamente quem são os selvagens?O oposto os civilizados? Civilizados para a boa convivência? Por vergonha do riso alheio venho sendo mais ridícula na ação da quase vontade satisfeita, por medo não gritei quando me roubaram o direito de dizer que tudo ali estava errado, e no meu ser mudo quase que amputado conclui que isto não era vida, e de hoje em diante o bem comum a imagem publica será sepultada, e palavras que teriam feito amar, atingindo o choro ou o riso, não serão amargadas pela paralisia da reprovação social, afinal somos o social ou não?
Então permanecendo nesta reflexão outro aliado o medo impediu manifestações emocionais, com medo da recusa, do crime, punição, rejeição, paro neste ponto, considerando também as motivações de quem as minhas ações seriam direcionadas, o medo e a vergonha que temos foram ensinados demonstrados durante toda a nossa existência por diversos meios e agentes(pais, amigos, professores,etc)(novo parênteses quem seria o etc? perdão leitor) bem estas formas de ações todas baseadas em valores e normas de conduta também afetam ações particulares que não influenciariam aparentemente em nossa imagem "publica" ou não? O olhar do outro traz o medo da vergonha? e a vergonha de ter medo? Outro dia alguém disse o medo é necessário para a sobrevivência, este seria o medo ligado a prudência, a preservação da vida, mas que vida? É esta vida recolhida que queremos? O que é viver? E a vergonha? Direciona as ações socialmente aceitavéis, para sermos "bem vistos", não recriminados, a imagem publica, que imagem? Este significado socialmente construído pelos outros com experiências diferentes todos julgados juntos pela corte social? Quem é o social? Senão todos nós, a massa unida.
Por que permitir estas amarras? Para o bem comum cara jovem... Sim para a boa conduta sem esta seriamos selvagens, o medo e a vergonha nos adestram, educam. Quem são os selvagens? Afinal eles sempre existiram? Sabem que os classificamos assim? Novamente quem são os selvagens?O oposto os civilizados? Civilizados para a boa convivência? Por vergonha do riso alheio venho sendo mais ridícula na ação da quase vontade satisfeita, por medo não gritei quando me roubaram o direito de dizer que tudo ali estava errado, e no meu ser mudo quase que amputado conclui que isto não era vida, e de hoje em diante o bem comum a imagem publica será sepultada, e palavras que teriam feito amar, atingindo o choro ou o riso, não serão amargadas pela paralisia da reprovação social, afinal somos o social ou não?
Assinar:
Postagens (Atom)