quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dia do Namorados

Me proponho sempre a pensar o amor, sentimento, paixão insanidade, escrever poemas, palavras para dar conta do que estou sentindo, mas hoje pensei á respeito das diferentes formas do amor, materno, de amigo, irmãos, e o que nos toma no dia de hoje o amor romântico, a paixão. Cada um possui seu conceito á respeito do que seria "estar amando" tanto através de palavras como de ações, muito casais mais tarde estarão comemorando juntos este dia 12, em jantares, cinemas, com presentes ou apenas demonstrações de afeto, aliás as mais importantes. A união que anda tão em baixa como nos dizem as estatísticas, será mesmo? Não me contento com números, afinal sempre se vive em busca, não há como negar, a preocupação com os números nos revela isso, a idade que passa, as relações que as vezes nos frustra e desanima, mas basta um rosto novo e estaremos novamente surpreendidos por suspiros e ansiedade do encontro. Sei que os anos, a rotina, deixa tudo gasto, as vezes apático, algumas revistas tentam ensinar a nós mulheres como dar um up em seu relacionamento, em alguns casos não há mais o que se fazer o amor partiu e ficou a união pelo medo do novo. Mas e o que importa? Esta frase sempre esta presente no que escrevo,é que realmente penso o que importa? Porque mesmo quando as relações perderam o viço, elas não foram sempre assim, existiu o empenho de dois estranhos propondo esta união, dividir parte da sua vida é um ato de generosidade difícil e não magico. O que entendo eu disso, sei que preciso ainda passar por "poucas e boas" na vida, mas penso que hoje além do vermelho, das flores, corações, pensei na união pelo amor, esta proposta da atração que nos leva ao sentido primitivo, original, por mais que a sociologia diga que existe implicitamente algumas estratégias em nossas escolhas, me recuso a racionalizar um sentimento, talvez este erro grave feito por psicólogos, livros de auto-ajuda, em uma sociedade tão descrente da subjectividade, racionalizar o amor é reduzi-lo a banalidade, ter fé no invisível na modernidade é competir com o paupavel consumível que guia muitas relações, larguei mão de querer explicar este sentimento que me disseram sabiamente: "Não há como ser contido em uma espaço, descrito, comprovado, o amor é uma crença, é simplesmente o amor"

Leitor tenho direito ao romantismo por hoje.

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