sexta-feira, 27 de junho de 2008

Penso, insisto, existo...

O que fazer das nossas escolhas? Me espantei com calendário que informou: "resta apenas alguns meses para final do ano" Bem esta chegando a formatura, estes temas estão perseguindo e tomando linhas do meu dia, como posso eu não pensar no destino? Na verdade meu destino, não analiso minha escolha de cursar ciências sociais, talvez estes planos me seguem há tempos, penso em cada decisão, dos meus pais, da escola, minha condição social, porque não pensar em meu genêro? Bem nos últimos anos estas decisões são minhas ou eram para ser, cada rua que cruzo, lugares que busco, sou eu, estratégias individuais, as tomo como minhas, muitos as repetem porém é de direito essa sensação que temos de individuo singular e único, melhor "original". Ando sentido o peso das decisões que sinto ainda não são plenamente minhas, acredito que nunca serão plenas. O incomodo dos pais passa para o chefe, companheiro, amigos, tudo que interfere e rege as ações, esta sensação que esta latente é semelhante á uma antiga roupa, aquele que vestimos desde criança, ela fica desgastada, curta, apertada e insisto em usa-la, sinto que é parte minha, esta familiarizada, estou consciente que tenho que deixa-la mas permaneço com ela. Livrar-se do passado não é fácil por vezes necessário, por vezes inútil e impositivo. Esta formula minhas reflexões não alcançaram, considero as mudanças talvez a maneira mais eficiente, meu habitus para lidar com escolhas minhas e dos demais que me cercam... Sigo refletindo

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