terça-feira, 13 de maio de 2008

Cale a boca Ⅱ

Espero e não falo
a espera me cala
e do medo da recusa
surge o silêncio.
Ao temer a represália
a duvida é perene
o que se houve é a ignorância.
Fico aqui sem ação
e da falta da iniciativa
receio de quem fica,
ganho a única certeza segura
de que nada fiz ou sei
permanecendo quieta e só.

Nenhum comentário: