sexta-feira, 2 de maio de 2008


Digo em um dia chuvoso o que me importa? O meu eu publico diz: problemas sociais, politica, violência, desigualdade, tudo que chama atenção para uma ação, pensamento. Hoje em frente a uma maquina sinto que estou farta, meu eu privado diz "O que me importa são as pessoas", fora qualquer pré concepção que causa a repressão da palavra não dita, do medo da recusa. Chega dos ismos, comunismo, liberalismo, fascismo, feminismo, o que importa são as pessoas, porque não escuta-las? Viver com base em uma "cartilha" escrita há anos? Não estou chamando o momentâneo, o descartavel, mas a percepção do que somos? Somos capazes de ir até o fim? Construi muitas estruturas que me guiam, mas ando farta com tantos indicadores no meu caminho, juntei tudo e mandei as favas, as vezes a mediocridade da insanidade me faz não racional, não me importo, não vou mais responder por todas as minha ações(...), deixem, deixem, o que me importa uma linha de conduta que me leva ao fim? Como ficam os grandes épicos que depois de atos nobres e trágicos se encerram ao fechar das cortinas ou de um tela escura? Eles "não ficam" acabam, não há um significado no fim, deixem, deixem, nesta hora nada mais importa, então tento dividir-me em dois, privado e publico, o que deve ser dito o que não quer ser ouvido, nesta nossa existência ora nobre ora pobre, onde edifico ou desconstruo(...) O que me importa? Certamente não é o final(...)

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