quarta-feira, 19 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
Home adaptado Homem alienado?
. . .
Bem eu que estava lendo sobre a importância do trabalho, enraizamento, sofri o baque do desenraizamento comentado por Simone Weil, claro que talvez aparentemente para uma estudante de ciências sociais eu deveria estar aqui criticando com veemência meu "patrão" e todo sistema que me explora, mas bem o que é mais critico foi a sensação que senti no primeiro dia que soube da mudança. O enraizamento (deixo claro em minhas palavras) é a identificação que criamos em nosso ambiente de trabalho, nossa identificação, pessoas conhecidas, um circulo de laços e identidade, eu fui desenraizada, a mudança faz com que deixe para trás a Dona Maria quem ensinei a digitar e pesquisar através de pequenas instruções de informática, sim eu da ciência social lidando com a informática, isto mudou minha visão sobre o computador onde com desconfiança eu via mais uma distração de que um grande veiculo de comunicação e aprendizado. Deixei as crianças, com quem fiz amizades, e é claro o pc que eu usava, o armário que guardava minhas coisas, eu sei que nada disso é meu, sei também que era paga e "mal paga" para prestar estes serviços, seria eu a mais nova alienada?Vai falar isso para o pequeno vazio que senti e a sensação de que as relações são cada vez mais descartáveis. Qual é meu valor de mercado? Esta certo que algumas coisas por lá me incomodavam, relações desgastadas, pessoas por vezes desagradáveis, é apenas um estagio, mas fico pensando nas pessoas com vinte anos em um trabalho, aposentadas após anos em um único emprego, seriam estas pessoas alienadas ao sentir saudade ou terem uma relação de afeto com seu patrão, será que se soubessem que são exploradas seus olhos se iluminariam e estariam libertos da alienação? Bem talvez alguns mais esclarecidos intelectualmente pela leitura diriam que sim, esta é a chave da revolução que nos libertará desta sensação piegas de apego a exploração, uma pena que talvez grande parte destes intelectuais aprenderam isto lendo e não trabalhando, sentindo na prática o vazio de demissão, deve ser por isso que suas aposentadorias somente chegam com sua morte....O que diria Marx?
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
História Real
O que tem em comum Lynch, Disney e um velho?
Porque assistir? Seria loucura fazer uma longa viagem em um pequeno trator de cortar grama?
Não vou resumir aqui a sinopse do filme História Real do diretor David Lynch você a encontra em muitos sites de cinema, apenas quero refletir por que ver este filme?
O que seria loucura de "velho" é transformada em uma jornada que ao final todos torcemos pelo personagem como se este fosse um grande desbravador épico(...)
Por que os olhos de Sissy Space faz com que a emoção fique retida em nós identificando a sensação de quem fica à espera...
As ações de Alvin vão além de lições açucaradas da velhice, revelando que a sabedoria e a paciência são alcançadas pela idade;
A simplicidade do filme foge do dramalhão usual e emociona num misto de beleza, aprendizado e admiração pela figura simples do velho Alvin que com objetivo da sua viagem passa para todos uma mensagem bem que não irei conta-la.
Cada um terá sua impressão eu vi em Alvin a expressão "eu sei" não de maneira grandiosa imperativa, mas de forma limpa clara e verdadeira ele sabe, só os olhos que viram muita coisa, descobrem que ao final não há motivação na exaltação, na rapidez, ou no medo, o que importa mesmo está em tudo que ja estava ali perto simples e conhecido...
Asseguro não é piegas é real...
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Penso que a tão aclamada auto-estima, ou seja a estima de si próprio, surge atualmente como uma crítica e forma de taxar os relacionamentos onde buscamos nossa felicidade e a do próximo, afinal como ter o famoso "amor-próprio" se este sentimento o amor não é para ser sentido por um outro alguém? Não digo que não temos que respeitar a si mesmo, mas esta maneira de nos afirmarmos como seres unicos no topo de todas as listas, remete a analise das relações atuais, até quando vamos quantificar tudo que temos? A relação entre pais e filhos, neste rumo como fica? Afinal um filho é caro! ", "Casar é caro","visitar um amigo toma tempo e é caro". Bem o que agora pode parecer um exagero, não vejo rumos diferentes, com escolhas controladas em uma lógica que nos faz acreditar que tudo é para construção de um individuo único, agora com um desejo de mercado, onde nos satisfazemos "temporariamente" e depois partimos em busca de novos ares. Logo mais a ansiedade é preenchida por algumas pílulas, quanta ansiedade, de onde vem este anseio moderno? Afinal mais independência e liberdade só será alcançada se sairmos do nosso próprio corpo, ou melhor aperfeiçoarmos este para o uso em peripécias sexuais que não atingem o ápice do prazer nem em 3 horas de puro malabarismo.
Depois de toda esta crítica parece que tudo está indo "de mal a pior"(bem cliché) na verdade gostaria de despertar esta reflexão que a conversa lá do começo com minha amiga Fran me fez refletir, as mudanças que tivemos em seu conteúdo foram positivas, mas a forma que estamos utilizando estes novos valores, por vezes revelados como "valor nenhum", em um momento de narcisismo "fenomenal", desperta uma vazio em mim, como se os sentimentos pudessem ser avaliados por um valor "social" de mercado. Talvez este texto tenha soado antiquado, nostálgico, mas que nostalgia tenho eu aos 22 anos? Penso que o que fazemos de bom ou de ruim é para nós mas também é para o outro, o sentido que damos a vida é composta dos outros próximos ou até os que queremos manter distantes. A armadura do "eu", do ego, da atitude superficial é mais cómoda e fácil de controlar, talvez quem diz que vive para si esconde um medo muito maior da opinião dos outros, acho que quando se ama o outro você também esta amando à si mesmo, o amor faz bem até para a saúde, é de graça e pode ser sólido.(...)
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
terça-feira, 30 de setembro de 2008
A Família 2º parte
você me vê crescer
eu vejo seu envelhecer.
Do augi que a cada dia eu alcanço;
seu metabolismo recua,
endurece, adormece(...)
Meus cabelos escuros;
os teus ficando claros,
permanecemos na ordem,
tu ensina,
eu escuto.
Até quando tu irá me prender?
Terei eu a chance das escolhas únicas?
A família do oposto
cada marca identifica nosso rosto(...)
Quem me tomas senão ela a FAMÍLIA.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
A família
pelo sangue em comum,
as palavras que me ensinaste,
as mãos estendidas a cada passo meu.
Família porque tu me corrompeste?
Deste gosto amargo
resíduo de brigas, palavras a mais,
o espaço diminuído, quase sufocante,
a união que é pelo amor, é pela obrigação, é pelo ódio
de quem te conhece desde da génese.
A obrigação pela sua construção, concepção,
o pedido para viver, a opção de onde nasceu.
Na mesa corrompida, do ego ferido,
o lugar em que o próprio ar falta,
a respiração se assemelha
e o cheiro familiar, revelador em comum.
A família que tudo te fez e faz
bem, mal, despido, humilhante,
o olhar que conhece, reconhece e recrimina,
o olhar que olha isento das vestes, neutro da personalidade
verdadeiramente nu, nu no nascimento e nos dizeres pelos cantos,
na mesa, na sala, nos quartos, no banheiro.
E do ar sufocante que tento me livrar
e das responsabilidades que procuro escapar,
e do passado que apagarei todos os dias.
Fica tudo marcado, completo,
eu sou ela, a família
impressa nas características
na fala, no comportamento
ideias.
Meu molde, que irrita, sufoca,
arranca-la seria como arrancar a pele
com as unhas, com os dentes
e tudo voltaria.
Venho tentando fazer sumir as marcas
que tornaram-se cicatrizes.
Posso eu fugir disto?
do meu eu?
da família?
Que me barra, prende e acolhe,
abraça, insulta e me identifica,
Posso eu fugir da família?
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Duro golpe do plagio
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Do medo da vergonha
Então permanecendo nesta reflexão outro aliado o medo impediu manifestações emocionais, com medo da recusa, do crime, punição, rejeição, paro neste ponto, considerando também as motivações de quem as minhas ações seriam direcionadas, o medo e a vergonha que temos foram ensinados demonstrados durante toda a nossa existência por diversos meios e agentes(pais, amigos, professores,etc)(novo parênteses quem seria o etc? perdão leitor) bem estas formas de ações todas baseadas em valores e normas de conduta também afetam ações particulares que não influenciariam aparentemente em nossa imagem "publica" ou não? O olhar do outro traz o medo da vergonha? e a vergonha de ter medo? Outro dia alguém disse o medo é necessário para a sobrevivência, este seria o medo ligado a prudência, a preservação da vida, mas que vida? É esta vida recolhida que queremos? O que é viver? E a vergonha? Direciona as ações socialmente aceitavéis, para sermos "bem vistos", não recriminados, a imagem publica, que imagem? Este significado socialmente construído pelos outros com experiências diferentes todos julgados juntos pela corte social? Quem é o social? Senão todos nós, a massa unida.
Por que permitir estas amarras? Para o bem comum cara jovem... Sim para a boa conduta sem esta seriamos selvagens, o medo e a vergonha nos adestram, educam. Quem são os selvagens? Afinal eles sempre existiram? Sabem que os classificamos assim? Novamente quem são os selvagens?O oposto os civilizados? Civilizados para a boa convivência? Por vergonha do riso alheio venho sendo mais ridícula na ação da quase vontade satisfeita, por medo não gritei quando me roubaram o direito de dizer que tudo ali estava errado, e no meu ser mudo quase que amputado conclui que isto não era vida, e de hoje em diante o bem comum a imagem publica será sepultada, e palavras que teriam feito amar, atingindo o choro ou o riso, não serão amargadas pela paralisia da reprovação social, afinal somos o social ou não?
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Saudade passageira
a saudade que fica
murcha qualquer tentativa alegre de esboçar um sorriso.
Estes dias ora vagarosos ora ligeiramente traiçoeiros
levaram o viço da paixão
quando partiu o objeto do desejo
Objeto sim sem banalizações
única palavra além dos adjetivos
expressão de tudo que está aqui contido
no sentido de conter o finito.
Da distância brevemente vencida
ficou o resíduo do gosto
de por alguns dias
não ter seu sabor a alegria.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Devo postar
não pode ser sempre o coletivo de fome.
Povo
não pode ser um séquito sem nome.
Povo
não pode ser o diminutivo de homem.
O povo, aliás,
deve estar cansado desse nome,
embora seu instinto o leve à agressão
e embora
o aumentativo de fome
possa ser
revolução"
(Affonso Romano de Sant'Anna)
Bem amigos devo informa-los que quinta dia 21/08 ele estará aqui em Maringá as 19:00 no salão social da ACEMA...Quem se dispor verá......
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Será isto amor????
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Queijos, pipas e marketing pessoal.
sábado, 2 de agosto de 2008
Ah o Amor, este mesmo.
que anda a me sondar
faz de cada instante o ideal para te beijar.
Ah o Amor, este mesmo
traz o desejo de pronunciar nas ruas
escrever em muros
tornar-me vândalo dos sentimentos.
Ah o Amor, este mesmo
esqueço de respirar e todo segundo
vem um suspiro
onde era o caminho?
Ah o Amor, este mesmo
faz entristecer a chegada
que anseio novamente ver-te em tua morada
Ah o Amor, este mesmo
sinto medo, alegria e desejo
escrevo, digo, convenço,
sei que irei te-lo.
faz com que escreva ao publico
a todos "estou a amar"...
em vermelho...
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Amor, O interminável aprendizado
Criança, pensava: amor, coisa que os adultos sabem.
Via-os aos pares namorando nos portões enluarados se estrebucando numa aflição feliz de mãos na folhagem das anáguas. Via-os noivos se comprometendo à luz da sala ante a damília, ante as mobílias; via-os casados, um ancorado no corpo do outro, e pensava: amor, coisa-para-depois, um depois-adulto-aprendizado.
Se enganava.
Se enganava porque o aprendizado do amor não tem começo nem é privilégio aos adultos reservados. Sim, o amor é um interminável aprendizado.
Por isto se enganava enquanto olhava com os colegas, de dentro dos arbustos do jardim, os casais que nos portões se amava. E quando algum amante desaparecia ou se afastava, não era porque estava saciado. Isto aprenderia depois. É que fora buscar outro amor, a busca recomeçara, pois a fome de amor não sacia nunca, como ali já não se saciara.
De fato, reparando nos vizinhos, podia observar. Mesmo os casados, atrás da aparente tranqüilidade, continuavam inquietos. Alguns eram mais indiscretos. A vizinha casada deu para namorar. Aquele que era um crente fiel sempre na igreja, um dia jogou tudo para cima e amigou-se com uma jovem. E a mulher que morava em frente a farmácia, tão doméstica e feliz, de repente fugiu com um boêmio, largando marido e filhos.
Então, constatou, de novo se enganara. Os adultos, mesmo os casados, embora pareçam um ponte onde as naus já atracaram, os adultos, mesmo os casados, que parecem arbustos cujas raízes já se entrançaram, eles também não sabem, estão no meio da viagem e só eles sabem quantas tempestades enfrentaram e quantas vezes naufragaram.
Depois de folhear um, dez, centenas de corpos avulsos tentando o amor verbalizar, entrou numa biblioteca. Ali estavam as grandes paixões. Os poetas e novelistas deveriam saber das coisas. Julietas se debruçavam apunhaladas sobre o corpo morto dos Romeus. Tristãos e Isoldas tomavam o filtro do amor e ficavam condenados à traição daqueles que mais amavam e sem poderem realizar o amor.
O amor se procurava. E se encontrando, desesperava, se afastava, desencontrava.
Então, pensou: há o amor, há o desejo e há a paixão.
O desejo é assim: quer imediata e pronta realização. É indistinto. Por alguém que, de repente, se ilumina nas taças de uma festa, por alguém que de repente dobra a perna de uma maneira irresistivelmente feminina.
Já a paixão é outra coisa. O desejo não é nada pessoal. A paixão é um vendaval. Funde um no outro, é egoísta e, em muitos casos, fatal.
O amor soma desejo e paixão, é a arte das artes, é arte-final.
Mas reparou: amor às vezes coincide com a paixão, às vezes não.
Amor às vezes coincide com desejo, às vezes não.
Amor às vezes coincide com o casamento, às vezes não.
E mais complicado ainda: amor às vezes coincide com o amor, às vezes não.
Absurdo.
Como pode o amor não coincidir consigo mesmo?
Adolescente que amava de um jeito. Adulto amava melhormente de outro. Quando viesse a velhice, como amaria finalmente? Há um amar dos vinte, um amor dos cinqüenta e outro dos oitenta? Coisa de demente.
Não era só a estórias e as estórias de seu amor. Na história universal do amor, amou-se sempre diferentemente, embora parecesse ser sempre o mesmo amor de antigamente.
Estava sempre perplexo. Olhava para os outros, olhava para si mesmo ensimesmado.
Não havia jeito. O amor era o mesmo e sempre diferenciado.
O amor se aprendia sempre, mas do amor não terminava nunca o aprendizado.
Optou por aceitar a sua ignorância.
Em matéria de amor, escolar, era um repetente conformado.
E na escola do amor declarou-se eternamente matriculado.
12.6.88
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Cascas, cigarras e tatus
terça-feira, 22 de julho de 2008
O algoz
não é a tortura latente cortante,
é a sua negação da culpa.
Confesse, confesse,
a terrível tortura
destes anos
meses e dias.
Nada pior que a omissão de meu algoz(...)
sexta-feira, 18 de julho de 2008
É as coisas são assim
"Ah!
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar..."
sábado, 5 de julho de 2008
Pequena analise pretensa do meu habitus
Como cheguei até aqui? Meus pais não fizeram faculdade, sempre estudei em escola publica, porém nunca trabalhei. Dentro de minhas estratégias percebi que era necessário que fizesse um curso superior para quem sabe conseguisse um emprego melhor que os meus pais. Esta ideia povoa a mente de muitos jovens de classe baixa, algo comum, uma estrutura construída a cerca do que seria uma chance, porém o que me faz diferente? A ciências sociais, talvez esteja claro que a ciências sociais não seria uma escolha coerente para alguém que busca uma melhoria financeira, o campo intelectual condena a pratica da sociologia para fins financeiros? Sim mas há outro mercado o de trabalho que oferta poucas vagas para quem atua neste campo. Dois campos duas regras diferentes mas que acabam por colocar situações semelhantes falta do capital financeiro. Minha irmã fez química, diferente de mim sua estratégia trabalhar em indústria foi se modificando ao longo da graduação e o desejo de estudar cada vez mais faz com que ela tente cursar um mestrado. Bem este desejo de mudança das estruturas levou-me a ciências sócias, logo escutei que este não era o objetivo do curso, dentro daquele campo cientifico descobri ser um erro o pesquisador que propõe intervir e atuar diretamente no seu “objeto de estudo”. Aprendi palavras novas, meu capital simbólico aumentou, e percebi que o significado das minhas palavras mudavam de acordo com meio que as pronunciava, até mesma a forma de tratamento que recebia das pessoas mudou, claro que em relação á visão que cada um possuía da minha graduação, ou do fato de fazer graduação e ainda onde faço a graduação.
Bem minha estratégia talvez esteja aliada aos diversos livros que li na infância, aos jornais que meu pai sempre leu e discutiu em casa, as historias do meu avô sobre o comunismo e como Fidel salvou Cuba, esta mescla junto com a curiosidade sobre a sociologia que nunca tinha tido contato até entrar para universidade, todas são deduções, pois todas estas informações foram recebidas e exteriorizadas de formas diferentes por minha irmã. Meu habitus, capital cultural mudaram de acordo com as mudanças históricas em minha vida e as relações que estabeleci com todos em minha volta, comprovando a máxima de Bordieu: “O que o mundo social fez, o mundo social pode desfazer”.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Penso, insisto, existo...
domingo, 22 de junho de 2008
Por que fui ouvir Marvin Gaye?
"I've been really tryin', baby
Tryin' to hold back this feelin' for so long
And if you feel like I feel, baby
Then come on, oh come on
Let's get it on, oh baby
Let's get it on
Let's love, baby
Let's get it on
Sugar, let's get it on
We're all sensitive people
With so much to give
Understand me, sugar
Since we got to being
Let's live
I love you"
(Let's Get It On
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Protesto futebolistico
domingo, 15 de junho de 2008
Beijos II : Os Inusitados
Claro tudo para ressaltar todos temos uma forma única de amar, sabiamente disse Caetano : "Toda maneira de amor vale à pena".
E respondendo a questão estive muito bem acompanhada no dia 12, não posso ser impessoal ao falar da paixão....Beijos, todos nos merecemos.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Dia do Namorados
Leitor tenho direito ao romantismo por hoje.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Esta chegando
E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos tem que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem de ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois
(Minha Namorada - Vinicius de Moraes)
Aguardo os próximos capítulos...
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Cottonet Club
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Depois de alguns dias.....
confissões que para quem passa as desconhece
Toda esta atenção
desprendimento
gosto incomparável
Vejam era somente nosso aquele instante(...)
Agradecimento
Obrigada caros amigos desconhecidos
pelas horas dedicadas
palavras lidas e algumas comentadas.
Abraços à todos.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Dia dos Namorados??!!?
Ligo a TV o que vejo? Casais românticos, tons de vermelho, flores, anjos rechonchudos com flechas, corações, é Julho mês dos namorados, bem temos tantas datas, que sempre caem no dilema de "mais um dia para dar vazão ao consumo desvairado". Bem os publicitários capricham nos chavões sobre o amor, o que sobra para os pobres mortais que não possuem namorados, estamos em um século único de novíssimas formas de relacionamento, este significado do amor único, romântico esta deslocado, afinal como amar quando queremos mesmo é consumir um outro alguém, tudo esta bem rápido, há tempo para aquela famosa reflexão sobre o ser desejado(...) Como faço uma critica sem cair no saudosismo? Mas o amor não moveu grandes acontecimentos históricos? Existiria "cavalo de Tróia se não fosse Helena? Romances proibidos, inesperados, todos com base no sentimento que um diz ter pelo outro, fizeram a Lei criar um contrato que assinamos e afirmamos perante a todos que escolhemos um parceiro, um estranho, que dividiremos tudo, tudo repito com base no que alguém disse que sente pelo outro e vice versa. Este turbilhão que envolve alegria, raiva, vingança, atração, até ódio, constitui a relação amorosa que no final vejo não cede espaço para racionalidade e realmente minhas reflexões não dão conta. Então penso a respeito do desejo, impulsionando a todos, esta busca depois do encontro acaba? A conquista diária através de atos racionais para atingir o irracional? È difícil, bem enquanto vejo muitas propagadas fica esta frase chamou minha atenção:
"O amor é um desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado"
Robert Frost
Sigo refletindo!!!
perdão leitor mas não pude evitar o vermelho...
segunda-feira, 2 de junho de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Questões/Respostas
Até que ponto se concentra o ponto?
Onde esta o fim do final da linha?
Sinto o frio ao sentir meu corpo gelar?
O ruído dos carros os leva a longas distancias?
Respostas:
O ponto se concentra no espaço que o ponto o limita.
Encontrei o final da linha presente no fim.
Meu corpo gela mesmo sem sentir frio as vezes.
Os carros fazem ruído e a distancia os diminui.
"Nada vejo, sinto ou ouço em um dia de inverno, apenas há o sol, apenas ele"
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Há verdade na minha visão absoluta?
Talvez estas reflexões auto centradas são uma fuga, com certo estilo do disfarce poético, da realidade que estudo e está repleta de fendas, que por mais afastada das estruturas eu busque as ligações, não consigo por vezes juntar os pontos, pensar saídas. A racionalização da ciência mesmo sendo a ciência social prejudica por vezes a forma de ver o mundo e preencher os vacuos que aumentam cada vez que individualizo mais todas as situações. Não há explicação completa, fechada, um sistema que de conta do que anda ocorrendo, linhas lidas e escritas mas o encaixe social mostra peças cortadas, atuar como cientista? Sobre o que, melhor sobre quem? Afinal conheço a minha realidade, olhos sobre os demais, mas e daí? São meus olhos que observam, minha visão, minha verdade, cada ato do trabalho faz de mim um ser tão auto centrado, individuo individualizado que francamente estaria eu detendo hipóteses para problemas sociais? Tantos questionamentos mostra a racionalidade irracional que habita por vezes a ciência que pratico, bem essas reflexões andam me perseguindo, o ano logo termina(...) Culpa do Praxedes.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Será a liberdade?Será?
Uma alegria, atenção menina
Você vem, quantos anos você tem?
Atenção, precisa ter olhos firmes
Pra este sol, para esta escuridão
Atenção
Tudo é perigoso
Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão
É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Cronica da paixão injuriada, rendida e bem amada.
Quero dizer, em seguida ao deixar para trás os momentos de intimidade, o desconforto inicial de um abraço aconchegante, fica assim um vazio repleto das expectativas do próximo encontro, a caminhada que era só minha, permanece sendo, guiada agora, com certa espera incomoda de avistar em algumas paradas o rosto conhecido do desejo. Nesta dependência do outro, não da vida, mas dos espaços preenchidos, sensações despertadas, surge o medo, racional, preventivo, quero a antiga rotina segura, porém a partir do presente instante que me apaixonei constato que a batalha esta perdida ou melhor ganha.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Presente/Futuro
Outra palavra que habita o campo universitário, uma preocupação constante: O curso possui conteúdo adequado? Qual conteúdo da prova? Tenho conteúdo Dios mio o que é conteúdo? Estar cheio de informações? O que fazer com tantas reflexões, lidas nos textos, refletidas sobre os textos, refletidas em textos elaborados em sala, refletidas todas as reflexões na pratica cotidiana. Bem talvez o maior receio no final é a verdadeira avaliação que faremos, não sobre a carreira académica ou um bom emprego, mas o que foi apreendido? O que permaneceu em sua mente, você é um cientista social? Vejo que as reflexões irão perseguir a todos ao longo do caminho (...) uma constante que não dará sossego, talvez tudo que foi lido e dito se transforme em uma bênção ou maldição, Dios mio minha cabeça dói(...) É a escolha resta assumi-la, VAMOS EM FRENTE(...)
Vinte Anos Blues
Hoje de manhã quando acordei
Olhei a vida e me espantei
Eu tenho mais e vinte anos
Eu tenho mais de mil perguntas sem respostas
Estou ligado num futuro blue
Os meus pais nas minhas costas
As raízes na marquise
Eu tenho mais de vinte muros
O sangue jorra pelos furos
Pelas veias de um jornal
Eu não te quero, eu te quero mal
Essa calma que inventei bem sei
Custou as contas que contei
Eu tenho mais de vinte anos
Eu quero as cores e os colírios, Meus delírios
Estou ligado num futuro blue.
(Composição: Suely Costa/ Victor Martins)
terça-feira, 20 de maio de 2008
ATENÇÃO RELEVANTE
"nem tudo será dito
na verdade muito pouco
maior parte é superfície
o que sobra,
é essência desconhecida"
Terminal
passos lentos ora apressados
mãos ocupadas ora vazias
regresso de um longo dia.
Ida a um passeio
um jeito próprio de olhar as horas
uma palavra presa nos pensamentos
serão complexos?vazio?
Atentas ao atravessar as ruas
passos certos do destino
urgência expressa em pequenos ruídos
Onde está o ónibus?Qual seu horário?
Pés balançam perdidos
assim é expressa a passagem
no terminal urbano
transporte comum,
COLETIVO
cada pessoa, cada destino
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Zélia Gattai
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Borboleta
onde pousou?
Por que o vento te castiga,
não há lugar para pousar?
Tristemente bate as asas
plana sobre as flores.
Borboleta flutuante
a maldade acinzentou seu brilho
de profunda sua vista
o sol aquece as batidas das asas empobrecidas.
Borboleta flutuante
sua intenção se apagou?
do seu lado mariposas se batem
perdem pó, cegam os olhos.
Borboleta flutuante
a decepção te fez voltar ao casulo(...)
abra as asas
esqueça o que foi feito do dia cinza
Hoje tem sol vai queimar o ranço,
inveja, solidão abandone tudo, Voe.
E Daí?
Proibiram que eu te amasse
Proibiram que eu te visse
Proibiram que eu saísse
E perguntasse a alguém por ti
Proíbam muito mais, preguem avisos
Fechem portas, ponham guizos
Nosso amor perguntará:
E daí? e daí?
E daí, por mais cruel perseguição
Eu continuo a te adorar
Ninguém pode parar meu coração
Que é teu,
Que é todo teu.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Desatino
palavras contadas
ao te ver muito pouco
as vezes passando
Penso em perguntar sobre o dia
ou como anda o tempo.
Sinto ridicula ao provocar intimidade,
com conhecido desconhecido
As vezes os corredores são curtos e pequenos demais
ou as vezes imensos para alcança-lo
O que posso dizer:
Você vem sempre aqui?
(...)
O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo (Chico Buarque)
quarta-feira, 14 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
Cale a boca Ⅱ
a espera me cala
e do medo da recusa
surge o silêncio.
Ao temer a represália
a duvida é perene
o que se houve é a ignorância.
Fico aqui sem ação
e da falta da iniciativa
receio de quem fica,
ganho a única certeza segura
de que nada fiz ou sei
permanecendo quieta e só.